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Fibromialgia: conheça a doença que causa dores musculares constantes

Fibromialgia: conheça a doença que causa dores musculares constantes
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Publicado: 02/03/2021

Categorias: Novidades

A fibromialgia é uma doença silenciosa que muitas pessoas não conseguem obter a detecção por exames.

Muitas vezes, a doença é encarada até mesmo como um transtorno psicológico, pois algumas pessoas acabam descrentes dos relatos dos pacientes e da falta de um diagnóstico exato.

A síndrome, causa uma dor crônica que acaba sendo irradiada pelo corpo e dura, no mínimo, três meses.

A doença causa incômodo sem motivos aparentes e pode ser advinda de reações exageradas a algum acontecimento.

Se você quer saber mais sobre essa doença, então se informe aqui neste conteúdo.

O que é fibromialgia?

A fibromialgia é uma doença ou um transtorno que ainda não tem causas claras.

Ela pode ser definida então como uma dor e uma sensibilidade crônica generalizada que está presente principalmente nas mulheres jovens ou de meia idade.

No entanto, ela não se restringe a apenas esse grupo de pessoas e pode afetar qualquer um.

Um dos principais sintomas que a doença causa são:

• Dor persistente e sensibilidade que se espalha pelo corpo;

• Dor no crânio, tórax e coluna;

• Rigidez corporal;

• Fadiga;

• Dificuldade cognitiva;

• Ansiedade;

• Depressão;

• Impedimento de realizar atividades diárias.

A causa para a doença ainda não foi identificada. Até o momento, tudo o que se sabe são hipóteses.

A doença acaba sendo mais comum de aparecer entre familiares, pois há uma predisposição genética já existente. 

Porém, nenhum gene específico ligado à doença acabou sendo encontrado.

A síndrome costuma ser muito comum em quem possui estresse crônico ou tem algum trauma físico ou psicológico muito grande.

Essas condições fazem uma liberação de um hormônio específico que faz com que haja um desequilíbrio no modo como as pessoas sentem dor.

Sendo assim, as pessoas acabam sendo mais sensíveis a ela.

A doença não é algo autoimune ou de origem inflamatória pois o mecanismo que desenvolve a dor é algo completamente diferente.

Quais os fatores de risco?

Como dissemos acima, a doença é mais comum de aparecer em mulheres na faixa etária dos 30 anos aos 50.

Entretanto, isso não é uma regra e pode aparecer em qualquer idade.

Os sintomas da fibromialgia são manifestados por meio de incômodos fortes em lugares que pessoas sadias não se incomodariam.

Por exemplo, quem tem fibromialgia com uma simples apertada no pulso pode acabar disparando dores fortes na região.

O conceito "ponto de dor" acabou surgindo daí, pois para o estudo científico da doença, ficaria mais fácil identificar em quais pontos o paciente costuma sentir mais dor.

Além da dor geral, a pesquisa também acaba levando em conta esses pontos em específico.

A ideia inicial era usar esses pontos de referência só para razões científicas para que fosse possível ter uma melhor compreensão da doença.

No entanto, o que acabou acontecendo é que essa metodologia serviu para definir o quadro de um paciente e determinar a evolução da doença.

Hoje em dia, a concentração nesses pontos ficou para trás. Assim, concentra-se mais em saber o que a pessoa está sentindo.

Como funciona o diagnóstico para fibromialgia?

O diagnóstico é difícil e acontece de maneira totalmente clínica.

O reumatologista é o profissional responsável em fazer a descoberta da doença a partir dos relatos que os pacientes descrevem.

Não há um exame específico que possa fazer a detecção da doença.

Porém, ainda há outras doenças que fazem com que a dor no corpo apareça. Por isso, acaba sendo essencial que  se faça os testes de diferenciação.

Esse teste funciona como algo eliminatório. Portanto, o profissional de saúde acaba fazendo exames para que possa fazer o descarte de outras possíveis causas das dores.

Portanto, conforme as opções vão ficando reduzidas, o diagnóstico da fibromialgia vai começando a ficar mais evidente.

A doença tem cura?

Assim como toda doença crônica, a fibromialgia não tem cura. No entanto, os pacientes podem recorrer a um tratamento para controle dos sintomas para diminuírem suas dores.

O tratamento então, pode acabar sendo farmacológico ou não farmacológico.

O tratamento não farmacológico inclui:

• Exercícios físicos;

• Acupuntura;

• Psicólogos;

• E psiquiatras.

A terapia Cognitivo-Comportamental são as principais ferramentas desse processo.

Já os remédios, são vitais para contornar a dor. Portanto, eles vão estimulando o mecanismo natural analgésico e fazem com que a mensagem de dor diminua até que seja captada pelo cérebro.

Em geral, os medicamentos usados também fazem parte do uso de pacientes com depressão ou convulsões. 

Esses medicamentos incluem a fibromialgia como doença e não podem ser encontrados em rede pública.

O tratamento para doença é algo individual e pode variar de pessoa para pessoa. O importante, é que o paciente recorra ao médico ao sentir dores e não faça uso de medicação por conta própria.

Na maior parte dos casos, essa medicação acaba só piorando o quadro do paciente.

A melhora da doença costuma vir com a adesão do paciente às terapias.

Mas, o que acaba acontecendo é que na maior parte das vezes, as pessoas não fazem essa adesão.

Sendo assim, a melhora é algo lento.

Por conta da falta de conhecimento da maior parte das pessoas com a doença, a maior complicação que ela pode ter é o impacto na qualidade de vida proveniente dessa causa.

Grande parte dos portadores da fibromialgia possui depressão e ansiedade.

Uma das maiores queixas que os pacientes relatam é sobre a falta de apoio familiar no reconhecimento de sua dor.

Fora esses fatores, quando a síndrome não é tratada, ela pode acabar causando uma confusão na memória e no raciocínio.

Conclusão

Por fim, vimos então o que é a fibromialgia, como ela funciona, como é diagnosticada e como é feito o tratamento.

Como muitas pessoas ainda não sabem sobre a doença e nem sobre o que ela se trata ou o que ela causa, a doença acaba sendo banalizada.

Assim, os pacientes que sofrem com ela, acabam evitando falar sobre sua síndrome e passam a viver uma vida com péssima qualidade de aproveitamento.

O importante ao descobrir que algum parente ou amigo está passando por isso é dar todo apoio. 

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