Publicado: 19/01/2023
A doença de Alzheimer é um tipo de demência que provoca problemas de memória, pensamento e comportamento. Na maioria das vezes, os sintomas se desenvolvem de forma mais lenta e se agravam com o tempo, até se tornarem graves o bastante para afetar até nas simples tarefas do dia a dia.
Continue com a leitura deste conteúdo para entender mais sobre essa doença, quais são as causas e tratamentos disponíveis!
O Alzheimer faz parte dos mais de 60 tipos de demência, que pode ser classificado como uma doença degenerativa, dito de outra forma, um processo progressivo de perda das funções do cérebro, incluindo a memória, comportamento, linguagem, atenção, capacidade de planejamento, etc.
A pessoa então apresenta um declínio do seu estado anterior e tem as suas atividades mais básicas do dia a dia prejudicadas. Este é o tipo de demência mais frequente, com cerca de 50 a 70 por cento de todos os casos.
Ainda não há uma causa clara para o surgimento da doença de Alzheimer, embora se saiba que uma série de fatores podem contribuir para esse desenvolvimento. Os fatores de risco para doenças coronarianas (diabetes, hipertensão arterial e dislipidemia) são na maioria das vezes os mesmos da doença de Alzheimer.
Além deles, há:
Depressão;
Traumatismo craniano;
Isolamento social;
Entre outros.
Os casos "genéticos" são mais incomuns, cerca de 5%, e manifestam-se tipicamente de um modo mais grave, com desenvolvimento mais rápido e início mais precoce em pessoas mais jovens (antes dos 60 anos). Os outros 95% aparecendo esporadicamente.
As chances de desenvolver a doença é maior (duas a três vezes) entre aqueles que possuem parentes de primeiro grau portadores da doença, assim como esse risco é maior em grande parte das doenças.
Todos os sintomas da doença de Alzheimer se desenvolvem em etapas. Portanto, normalmente o dividimos nestas etapas:
Fase de Alzheimer, quando a doença é quase imperceptível para a pessoa, bem como para amigos e familiares. Muitas pessoas pensam erroneamente nesta fase como um processo normal "da velhice"; os principais sintomas são:
Dificuldades para falar;
Problemas de memória sobre acontecimentos recentes;
Esquecer qual o dia da semana ou as horas;
Perder-se em lugares familiares;
Problemas em tomar decisões;
Inatividade ou desmotivação;
Mudanças de humor constantes;
Sentir raiva em situações incomuns;
Perder o interesse por hobbies e outras atividades que antes gostava de fazer.
À medida que a doença avança, os sintomas tornam-se mais graves e aparentes. Durante a etapa intermediária, os sintomas são os seguintes:
Perda de memória, principalmente com acontecimentos recentes e nomes das pessoas;
Maior dependência de outras pessoas;
Precisar de ajuda para realizar a higiene pessoal;
Problemas ainda maiores ao falar;
Repetir perguntas e gritos aleatórios;
Ficar perdido dentro de casa e em outros locais;
Chances de ter alucinações.
Por fim, essa é a última etapa da doença e também a mais perigosa de todas. Aqui, os problemas de memória tornam-se piores e também é possível notar os sintomas estritamente físicos da doença.
Problemas ou incapacidade para se alimentar;
Não reconhecer parentes, amigos e objetos familiares;
Problemas em entender o que está acontecendo ao redor;
Incapacidade para encontrar o seu caminho de volta para a casa e até mesmo para caminhar;
Incontinência urinária e fecal;
Comportamento inapropriado em público;
Ficar em uma cadeira de rodas ou cama.
Até o momento, não existe uma cura para a doença de Alzheimer, no entanto, alguns medicamentos que estabilizam a doença podem retardar sua progressão em até cinco anos ou mais. Como resultado, o paciente e seus entes queridos podem sentir algum alívio e ter uma melhor qualidade de vida.
O foco do tratamento é tornar a evolução mais lenta e preservar as funções intelectuais do paciente pelo maior tempo possível. É possível obter melhores resultados quando o tratamento é feito nas fases iniciais da doença.
Qualquer doença progressiva torna difícil fazer uma avaliação dos resultados. Por esse motivo, é crucial que os familiares mantenham um diário para acompanhar o desenvolvimento dos sintomas, por exemplo:
Como está a memória?
O paciente está cumprindo as tarefas do dia a dia com mais facilidade?
O quadro está estável?
O declínio está mais lento?
Sem essas anotações torna-se mais difícil de avaliar a eficiência do tratamento.
Após iniciar o tratamento, o paciente deverá passar por uma avaliação com o seu médico a cada mês, mas deve ser continuado por um tempo mínimo de 3 a 6 meses para avaliar sua eficiência. Enquanto o resultado for positivo, a medicação não deve ser suspensa.
Além disso, é fundamental tomá-lo diariamente nas doses prescritas e seguir os horários recomendados. O resultado é comprometido pela administração inadequada.
A primeira etapa para realizar o diagnóstico de Alzheimer é perceber a diferença entre um esquecimento comum e o sintoma de um caso mais sério e frequente.
Não é fácil para um membro da família reconhecer que seu ente querido está sofrendo com essa doença. No entanto, para identificar a doença o mais precocemente possível, é fundamental encaminhar o idoso para a unidade de saúde mais próxima.
O diagnóstico pode ser realizado através de um dos exames:
Exames de sangue;
Exame de imagem do cérebro;
Histórico médico da família;
Exame neurológico;
Testes cognitivos para avaliar a memória e a capacidade de pensar;
Retirada do líquido da espinha.
Agora que você já sabe o que é a doença de Alzheimer, as causas e tratamentos, não esqueça de compartilhar este conteúdo com os seus amigos para que eles também possam se informar melhor a respeito!
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