Publicado: 26/07/2021
Você provavelmente sabe sobre a existência da vacina BCG, certo? Isso porque a BCG junto com a vacina de hepatite B, são as primeiras vacinas indicadas para as crianças recém-nascidas.
Ela é fundamental para que se possa combater a tuberculose, uma doença infectocontagiosa que é frequente no país.
Todas as crianças devem tomá-las logo no seu primeiro mês de vida, estando ainda na maternidade. Isso porque ela protege o bebê em mais de 80% contra suas formas mais graves.
Popularmente, essa vacina acaba sendo conhecida por conta da marquinha que ela deixa no braço. Veja mais sobre o assunto abaixo.
A vacina BCG passou a ser usada há 100 anos atrás, no combate à tuberculose em Paris. Ela foi elaborada pelo médico francês Léon Calmette e Alphonse Guérin, no Instituto Pasteur em 1921.
No Brasil, a vacina está disponível para a população desde 1976 e o SUS oferece a dose indicada para as crianças recém-nascidas e para crianças até 4 anos.
A tuberculose é uma doença que pode levar um indivíduo à morte. E nos últimos três anos, a taxa de vacinação contra essa doença vem caindo.
O DataSUS, que pertence ao Ministério da Saúde, divulgou que a taxa de vacinação, que era de 99,72% até 2018, caiu para 86,67% em 2019 e chegou a 73,38% em 2020.
Uma queda que representou um total de 26,4% em dois anos. Como forma de chamar atenção para a importância de se imunizar, criou-se uma campanha para isso.
Todo dia 1° de julho será o dia da vacina BCG, que tem como foco fazer a vacinação de bebês e crianças que estão mais sujeitos a terem complicações por causa do Mycobacterium tuberculosis.
Essa é uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) que tem como meta a vacinação em massa de crianças recém-nascidas.
A BCG é uma vacina conhecida por deixar uma marquinha no braço. Isso porque ela é uma injeção intradérmica que tem como resposta imunológica, o aparecimento de uma reação no local onde foi aplicado.
Essa reação aparece como forma de uma marquinha no braço e pode demorar até três meses para que surja, indicando que a vacina fez efeito e imunizou o indivíduo.
Quando essa reação não acontece, é preciso que o profissional de saúde seja procurado para que ele verifique se houve uma resposta discreta ou houve falhas.
Em alguns poucos casos, acaba sendo preciso a aplicação de uma nova dose. Sobre as contraindicações da vacina, elas quase não existem.
Geralmente o pediatra informa se o seu bebê apresenta algum tipo de contraindicação. Sobre efeito colateral, o mais comum é a marca da vacina. Mas também pode ocorrer:
Úlceras com mais de 1 cm;
Gânglios;
Disseminação do bacilo da vacina pelo corpo.
Esses são efeitos colaterais bem raros de acontecer. Devemos lembrar que a vacina não oferece uma eficácia de 100% na prevenção da tuberculose.
No entanto, sua aplicação em massa em grande parte da população, diminui o risco de contágio. E caso ele aconteça nos casos mais graves, acaba não sendo tão agressivo.
A tuberculose é uma doença grave que é transmitida de pessoa para pessoa no ar, através de tosse, espirro ou fala. Ela pode afetar pulmões, ossos, rins e meninges.
O principal sintoma que a doença mostra é a tosse frequente junto e sangue, falta de ar, febre e outros sintomas. A vacina BCG tem como função prevenir os casos mais graves da tuberculose.
A vacina, então, salva vidas e garante uma certa imunidade para quem a toma. Antes da criação da BCG, muitas pessoas morreram e infectaram outras pessoas.
A vacina foi então um marco na história e fruto de muito estudo por parte de Léon e Guéren. Isso porque eles atenuaram a bactéria e a chamaram de Bacilo de Calmette-Guérin.
Por isso a sigla é BCG, pois leva o nome dos médicos. Aqui no Brasil, desde o período de colônia existem casos de transmissão da doença.
Desde sua invenção até os dias de hoje, a vacina pode comprovar eficácia na proteção de várias crianças contra as bactérias que provocam a:
Meningite tuberculosa;
Tuberculose miliar;
Tuberculose pulmonar.
Sua composição possui o bacilo de calmette-guérin enfraquecido de uma das bactérias que causam a tuberculose. O restante da composição vem do glutamato de sódio e a solução fisiológica 0,9%.
A idade para aplicação da vacina vai do nascimento até antes da criança completar 5 anos. Mas quanto antes ela acontecer, melhor será para que ela se proteja das doenças que podem acontecer. A vacina possui dose única.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que nos lugares onde a doença se faz muito presente, a vacinação infantil previne mais de 40 mil casos anuais da doença.
Por isso, aplicá-la logo cedo é fundamental para que se aumente a qualidade de vida da criança no futuro.
Não há nada que se possa fazer antes de se vacinar como um cuidado prévio. O único cuidado que se deve ter é para que não haja toque no lugar da vacina.
Isso porque a área pode ficar um pouco dolorida e desconfortável até que ela seja cicatrizada. É importante não colocar nenhum tipo de remédio ou curativo em cima da cicatriz característica da vacina.
Sendo assim, não há motivos para não vacinar uma criança sabendo que a bactéria pode levar à morte e a vacina pode evitar que isso aconteça e deixe sequelas.
Apesar do número de vacinação estar caindo por conta de uma descrença na eficácia de vacinas, não se pode ignorar o marco que essas invenções trouxeram e contribuíram para a história.
Por meio de muitas vacinas, como a da tuberculose, é que se pode aumentar a expectativa de vida de uma população e fazer com que a qualidade de vida também fosse prolongada.
Sabendo de todos os benefícios que as vacinas trazem desde criança para a vida adulta, não há motivos para que uma pessoa não se vacine.
A vacinação é um dos primeiros atos de amor na preservação da vida daquelas pessoas que você ama. Conte aqui sua opinião sobre este assunto e compartilhe este conteúdo.
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